Últimas indefectivações

sexta-feira, 11 de março de 2011

Dimensões

"No Minho tenho vários e bons amigos. É gente de grande dimensão humana, daqueles que fazem questão de espelhar na hospitalidade a honra e a verticalidade que os norteia na vida. No Minho, em Braga, o Benfica foi, mais uma vez, mal recebido. Foi recebido, de forma indigna e mal-educada, por gente pequena que espelha na hospitalidade a tacanhez e a vergonha que os norteia.
Tal como não aceito que se confunda Portugal com o Benfica – pois o Benfica é muito maior do que Portugal – não aceito que se confunda a cidade de Braga com o Sporting de Braga actual, pois este é muito mais pequeno do que a cidade que indignamente representa.
As atitudes parolas e incendiárias do speaker de serviço na ‘pedreira’ são eco da política de parolice e pateguice implementada pelo seu actual presidente, o primeiro responsável pela violência e pelo acicatar da jagunçada acéfala que, pelos seus actos, escarra na história do próprio clube.
Após dezoito vitórias consecutivas, o Benfica perdeu em Braga. Perdeu para um árbitro que, repetidamente, reproduz em campo as tendências anti-benfiquistas que desabafa em privado. Perdeu para uma parelha de árbitros assistentes que reproduziram em Braga uma incompetência calculada e idêntica à que apresentara em Guimarães. Perdeu para um clube que, actualmente, reproduz uma cultura bebida, apreendida e encomendada noutras paragens.
Como benfiquista, lamento a derrota. Como observador do futebol, lamento as circunstâncias da derrota. Como benfiquista, sei que nenhuma derrota nos abate. Como observador do futebol, sei que este tipo de vitórias, conseguidas com base na violência, abaterá o clube que as consegue.
Clubes que, como o actual Braga, cospem na sua história e subvertem a sua matriz acabarão como acabam todos os corpos que servem de hospedeiros aos parasitas que lhes sugam a vida."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica

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