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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Preservativos à Benfica

"Li que o SLB pôs à venda uma colecção de «preservativos à Benfica». Apresentada como «abrangente e apelativa» de »um produto contemporâneo e atractivo, para fortalecer e complementar o portfolio». Sem comentários.

Vai um dérbi?, A melhor defesa é jogar ao ataque, Esta vai ser à Benfica são algumas das lapidares frases das embalagens.

O Benfica potencia, assim, a venda de novos equipamentos alternativos: depois das camisolas, camisas e camisetas, é a vez das camisinhas. Sabendo-se do expressivo universo benfiquista, sugiro que se faça uma sondagem sobre o seu uso no contexto futebolístico. Há mais ou menos procura: quando o Benfica ganha? Se o jogo é à tarde ou à noite? Fora de casa ou em ambiente caseiro? Para cumprir calendário ou amigável? No defeso com fome de bola ou quando a época já vai alta? Se o jogo é mais com o coração do que com a cabeça ou o contrário? Antes ou depois de chicotada psicológica? Quando o par é águia ou leoa ou dragona?

Antevejo novos nomes e slogans. Uns, pela posição: pivô, trinco, ponta de lança, falso lento. Outros, ligados à arbitragem como fora-de-jogo, penalty, bola na mão ou mão na bola, área de rigor. Ou ainda, terceiro anel, inferno da Luz, linha de cabeceira, 3 minutos à Benfica, ou tempo extra. Mas, espero que jamais haja um com a frase que ouvi do treinador do FCP: sem ponta por onde se lhe pegue. E por que não nomes de jogadores? De alguns que jogaram no Benfica: Paredão, King, Pipi e Okunowo. Ou Kmet e Caicedo para atrair outras preferências.

Um amigo sportinguista, maliciosamente, dizia-me quão bom seria que o seu uso de generalizasse entre benfiquistas para que a «espécie» tivesse os dias contados. Cuidado, malta!"


Bagão Félix, in A Bola

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