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sexta-feira, 9 de março de 2012

Gestão à Benfica

"A renegociação dos direitos de televisão com a Olivedesportos prova que o Benfica vive uma era diferente. Mais próspera. O clube acaba de recusar uma proposta para o triplo do valor que recebe hoje, o que não pode estar a fazer sem um plano B. Nem sem ganhar na Champions.

Há pelo menos dois anos que Benfica e Olivedesportos estão a negociar os direitos para os jogos na Luz. Os negócios da controladora da Sport TV com o Porto e o Sporting já foram fechados, mas o Benfica cisma em subir o preço. Está a conseguir: o preço já está no nível mais elevado entre todos os clubes. O Benfica, que hoje recebe 8 milhões por ano, recusou 22 milhões para cada um dos anos entre 2013 e 2018, num total de 111 milhões.

O valor está muito afastado dos 40 milhões de euros que, supostamente, Miguel Pais do Amaral estaria disposto a oferecer. Aqui escrevi que Pais do Amaral devia estar louco se ponderava tal valor. Se ponderava, “desponderou” – desistiu. O Benfica está agora entre a Olivedesportos e a gestão própria dos direitos. Na prática, isso significaria também uma mudança de poder entre duas empresas detrás destas negociações: a ZON (acionista da Sport TV) e a PT (dona do Meo, que tem acordo com a Benfica TV). Ora, dificilmente a Sport TV poderá esticar mais a sua oferta: o mercado da publicidade está péssimo, a ignóbil pirataria prolifera.

O Benfica está a controlar o processo, o que no passado era impossível, por fragilidade económica. A presidência de Vieira é responsável pela inversão do estado calamitoso do clube, agora gerido com estratégia – e resultados. Só esta época o Benfica encaixou 19,2 milhões na Champions. E, mesmo abaixo dos sonhos impossíveis dos 40 milhões por ano, os direitos televisivos vão trazer uma pipa de massa à Luz. Olé."


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