Últimas indefectivações

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Roubos e burros

" “Um ladrão não deixa de ser ladrão por declamar poesia”.
Luís Filipe Vieira tem razão. Até a poesia (será de Régio?) declamada por um ladrão pode constituir um roubo. Há ladrões que roubam beleza ao... belo. Dizer poesia sem jeito para a função é roubar. É apanágio de ladrão.

“Um fugitivo da Justiça não deixa de o ser apenas porque alguns juízes decidiram assobiar para o lado”.
Luís Filipe Vieira tem razão. Um fugitivo é um crápula, é alguém que não assume, que não se assume. Pior ainda, é que existam cúmplices (serão azuis?) de actos sentenciáveis e publicamente escandalosos.

“Têm a lata de falar de verdade desportiva quando o seu sucesso foi construído com base na maior mentira do Desporto português”.
Luís Filipe Vieira tem razão. Durante mais de meio século, a competição tem estado sempre inquinada. Processos mirabolantes (serão a Norte?) adulteraram a lisura, a transparência, a verdade.

“Burros são os que acreditam que isto nunca vai mudar, burros são os que acreditam que a impunidade vai durar para sempre”.
Luís Filipe Vieira tem razão. Procedimentos conhecidos (será o Apito Dourado?) não podem deixar, doravante, de ter o tratamento adequado, justo, implacável.

“Alguns muros já caíram, mas não vou descansar enquanto houver árbitros, delegados e dirigentes que tenham medo, que se sintam condicionados por ameaças e represálias”.
Luís Filipe Vieira tem razão. Existe uma atmosfera de receio, até de pavor (será o Sistema?) que tudo condiciona, adultera, mascara.

Luís Filipe Vieira tem razão. Os benfiquistas têm razão. O que é preciso? Que o maior Clube português seja o melhor no combate, firme e decidido, à imundice que vem caracterizando a bola nacional."

João Malheiro, in O Benfica

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