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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Doping: o que todos sabem, o que ninguém diz


"Acho que ninguém tem dúvidas que há doping no desporto. Em todas as modalidades. Por exemplo, por incrível que pareça o bilhar é, em Portugal, uma das modalidades com mais casos de doping.
Não vamos falar de ciclismo pois é uma droga dura.
O doping no futebol português sempre foi um caso tabu. Quase sempre pois a SIC um dia levou uma câmara oculta ao consultório do médico Luís Lourenço e aí garantiu uma série de produtos. O caso foi a julgamento e a SIC condenada. Luís Lourenço é o atual médico do Rio Ave.
Contaram-me um dia um caso de um famoso jogador que até nos treinos se injetava com medo de perder o lugar.
Um dia também experimentei quando almocei no restaurante de uma equipa de futebol. Foi um dia de euforia, embora controlada.
Como se costuma dizer, o doping anda sempre um passo à frente do controlo anti-doping. Não sou eu que o digo mas o homem que, em 1987, foi o médico de Casagrande e que até já pertenceu ao Comité de Anti-Doping da UEFA.
Um conhecido treinador acabou mesmo despedido de um clube depois de uma goleada no estrangeiro. Disseram-lhe que ia haver controlo mas não houve.
Mais tarde, um clube emergente viu um seu jogador ser apanhado só porque o "massagista" estava doente e alguém trocou os frascos.
Jogadores em campo a vomitar, outros a desmaiar...tudo normal, de Felgueiras a Cacela-a-Velha.
Os profissionais chamam-lhe "milho".
Ora, o milho é sempre para os pardais.
Os passarões nunca são apanhados e continuam por aí."

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