Últimas indefectivações

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Lesões e árbitros

"Numa jornada sem surpresas, vou falar de três situações estranhas. A primeira é a continuação das lesões no Benfica. Pergunto: o que seria do FC Porto sem Jackson Martínez ou do Sporting sem Montero? Pois Cardozo não joga há 4 jogos na Liga (e no início já não tinha alinhado em dois). Agora, até o guarda-redes se lesiona. Já não sei o que dizer.
A segunda situação é o castigo aplicado a Enzo Pérez. Que revela pouca inteligência de quem o decidiu. O que levou à suspensão foi um gesto do jogador contestando uma falta: “Esta foi roubada”, disse Pérez com a mão. Mas quantas vezes os jogadores contestam faltas, através de gestos (agitar os braços) ou de palavras (bem visíveis através do movimento dos lábios)? Ora, por que razão uns protestos dão suspensão e outros não? Porque Enzo foi mais “criativo” no gesto e usava luvas pretas? Não brinquemos.
A terceira situação é o penálti a favor do Sporting que desbloqueou o jogo com o Belenenses. Como explicá-lo? O árbitro auxiliar não deve ver jogos de futebol, pois lances daqueles acontecem às dezenas: o defesa e o avançado a correrem lado a lado, ombro com ombro, o avançado (que corre do lado de fora e portanto vai em desequilíbrio) a escorregar e cair.
Como todos viram, não houve qualquer falta. Mas, mesmo que houvesse, nem era fora da área – era fora do campo! Como pode o árbitro ter marcado penálti?
Gostava de fazer uma sugestão: quando ocorrem estes erros primários e incompreensíveis, o organismo dos árbitros deveria promover uma reunião entre o responsável pelo erro e um formador. Veriam o vídeo da jogada quantas vezes fossem precisas e o árbitro explicaria o porquê de ter assinalado a falta. Diria o que viu… ou “adivinhou”. E o formador assinalaria os erros de avaliação cometidos, e explicaria como proceder para não se repetirem. Julgo que esta pedagogia seria muito útil e faria bem à arbitragem.
É que há erros dos árbitros que nós percebemos: um fora-de-jogo milimétrico, uma mão na bola que passou em claro. Mas pode um árbitro ver algo que nunca existiu? Para esse tipo de erros é que os árbitros têm de ser alertados."

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