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quinta-feira, 31 de julho de 2014

A estatística da penalidade

"Li, há dias, uma curiosa estatística do site Globoesporte sobre penáltis, as «bombas atómicas» que decidem jogos e taças.
Uma baliza mede 7,32m por 2,44m. Ou seja, a largura é o triplo da altura. Dividindo o espaço em 9 áreas, verificamos que o lado direito da baliza é o preferido dos chutos. Nada menos que 46,3%. Por outro lado, se dividimos o espaço da baliza em três zonas de baixo para cima, o terço junto da relva abrange 45,1% dos remates, e o terço mais alto até à barra é alcançado por 22,9% dos tiros. Em resumo, as preferências são assim ordenadas:
4.º - 7.º - 9-º
3.º - 6.º - 5.º
1.º - 8.º - 2.º
Sobre a eficácia na marcação dos penáltis, podemos concluir que:
a) todos os remates para o terço superior do lado esquerdo são infalíveis, mas só 4,6% por lá passam;
b) a parte direita da baliza no terço a partir da relva é onde se concentram mais tentativas (21%), mas a mais falível, onde só 2 em cada 3 remates entram:
4.º - 8.º - 1.º
2.º - 6.º - 7.º
9.º - 5.º - 3.º
Parece haver, pois, uma interessante correlação entre grau de dificuldade/escolha/eficácia.
É claro que esta estatística não considera os remates tipo râguebi, ou para os postes ou que saem ao lado. Nem nada nos diz sobre a potência do remate. Ou quando o guarda-redes se mexe ou adianta irregularmente. Nem sobre se o marcador é destro ou canhoto. Nem sobre as paradinhas...
Ciência, sorte ou mera curiosidade. Respondam os entendidos..."

Bagão Félix, in A Bola

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