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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A Taça das surpresas

"A Taça tem um encanto diferente. Nesta 1.ª eliminatória a sério, ficaram pelo caminho, batidos por clubes de escalões inferiores, a Académica, o Estoril e o Boavista. E o Porto batido, sem apelo nem agravo, pelo Sporting, que assim imitou o Torreense (1999) e o Atlético (2007).
Dificuldade teve o Benfica em Covilhã, numa viagem ao passado da então 1.ª Divisão. Jorge Jesus, desta vez, arriscou de mais. O Benfica poupa em Leverkusen por causa do Arouca e poupa na Covilhã por causa do Mónaco. Tudo uma questão de prioridades, na Champions por causa da nossa Liga, na serra por causa da Champions...
A poupança foi tal que o Benfica jogou com 11 jogadores não titulares (Artur parece que é titular por falta de titular). Dos catorze que jogaram, houve 5 estreias absolutas (César, Benito, Gonçalo Guedes, Nélson e Lindelof), uma quase absoluta (Pizzi). No banco nem um titular. Exceptuando o guarda-redes, os atletas com mais minutos até aqui jogados foram o 12.º do plantel, Derley (334m) e o 13.º, A. Almeida (307m). Os restantes somados jogaram 388m !
Concordo com J. Jesus quando disse que «jogadores têm de se mostrar nos jogos, nas oportunidades que lhes dou». Mas nem tanto ao mar nem tanto à terra. As equipas da Liga 2, regra geral, estão ao nível de algumas da 1.ª Liga. O que mais me impressionou foi não haver no banco um Luisão, um Sálvio ou um Talisca, a quem recorrer em último recurso.
Acabou por correr bem, graças a um excelente avançado que o Valência de Espírito Santo entendeu dispensar (obrigado, mister!). E deu para ver que o jovem de 17 anos Gonçalo Guedes vai ser um craque. Espero que para jogar no Benfica..."

Bagão Félix, in A Bola

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