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quarta-feira, 11 de março de 2015

Persistência

"Três casos tão distintos, mas convergentes num ponto: persistência. Falo de Nélson Évora, Jackson Martínez e João Botelho.

O consagrado atleta do Benfica Nélson Évora resistiu a um longo período de lesões e cirurgias para voltar a ouvir o hino nacional e receber uma medalha de ouro. O campeão olímpico de 2008 é o exemplo da primazia da persistência não apenas física, como psíquica e mental. Quase todos teriam desistido se sujeitos aos problemas que Évora teve que suportar. A robustez de um atleta de alta competição exige um equilíbrio, uma perseverança e uma capacidade de sacrifício que o campeão português evidenciou em todo o seu esplendor. Obrigado!
Jackson Martinez, um artilheiro de elevada qualidade, está no futebol português na sua terceira época. Até à lesão de sábado que o vai afastar umas semanas, nunca havia falhado um jogo da Liga desde a sua estreia com a camisola do Porto. 89 jogos no total. É obra. Não certamente por acaso, mas fruto da constância do seu trabalho e do modo profissional, determinado e correcto como joga.

João Botelho, guarda-redes do Operário dos Açores esteve 1211 minutos (mais de 13 jogos!) sem sofrer golos no competitivo campeonato nacional de seniores. Bateu assim o velho recorde de Vítor Baía de há 24 temporadas. Aos 29 anos, este açoriano alcança um feito que fica para a história do futebol português (e não só). Seguramente com persistência, trabalho, tenacidade.
Três exemplos, de persistência: de constância sem interrupção, de carácter e determinação, de inabalável vontade de se atingirem objectivos para os quais não existe a palavra desistência."

Bagão Félix, in A Bola

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