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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Maxi, renova

"Tem sido sublinhado que o sucesso do Benfica se deve à combinação da liderança de Luís Filipe Vieira com a competência de Jorge Jesus. A afirmação é verdadeira, mas esquece o papel crucial dos capitães de equipa. Sem Luisão e Maxi, o Benfica não seria o clube vencedor que é de novo.
O Luisão e o Maxi são grandes jogadores, mas o que os distingue não é a mais-valia técnica. A importância dos capitães mede-se pela capacidade de liderança, dentro e fora de campo, e por um passado de vitórias e de derrotas que lhes confere uma experiência acumulada que se faz sentir nos momentos decisivos. Não por acaso, o Benfica voltou a ganhar quando passou a ter referências no balneário, que se foram mantendo de ano para ano, enquanto o Porto perdeu esses mesmos exemplos. Verdade seja dita, se fosse feita uma avaliação puramente individual, não faria muito sentido manter Luisão e Maxi no plantel. São jogadores acima dos 30, com salários elevados e que terão prestações piores nos próximos anos. Mais, jogando ambos do lado direito da defesa, a sua coexistência pode antecipar problemas. Afinal, nenhum será capaz de compensar a perda de velocidade do outro. Acontece que o futebol é um jogo de equipa, onde talento e disponibilidade física individuais são apenas uma das várias variáveis relevantes. O que o Luisão e o Maxi não têm hoje compensam com atributos de valor incalculável.
Num momento em que o Benfica vai apostar na formação, a renovação de Maxi é ainda mais imperiosa. O sucesso do Gonçalo Guedes, do Renato Sanches, do Nuno Santos ou do Jonathan Rodriguez vai depender de terem quem compense a sua inexperiência e impetuosidade juvenil. Ora, no futuro próximo, o Maxi pode ser um digno sucessor do Luisão. E, como sabemos da experiência com o Luisão, considerando o que nosso capitão oferece ao Benfica, dentro e fora de campo, o seu salário até é baixo."

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