Últimas indefectivações

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Dar tempo ao tempo

"Não fizemos uma boa exibição na 1.ª parte: entrámos lentos e pouco dinâmicos. Alguns dos jogadores fundamentais não conseguiram, em campo, estar à altura do seu valor. O domínio e posse de bola não se traduziram em boas oportunidades de golo, exceptuando num ou noutro lance, infelizmente desaproveitados por jogadores que, à partida, pela qualidade que lhes reconhecemos, não costumam desperdiçar tamanhas ocasiões. Contra a corrente da partida, vimo-nos em desvantagem. O desporto, por vezes, é ingrato, e a ditadura dos números prevalece sobre a justiça e o mérito. Nestas situações, especialmente se ocorridas na sequência de resultados insatisfatórios, é natural que surja ansiedade.
Mas os campeões respondem com mais garra, velocidade e empenho, não se deixando esmorecer e sobretudo nunca desistindo, mesmo que a melhoria do seu desempenho não seja acompanhada por golos, dando a ideia que, por muito que se tente, não se conseguirá dar a volta à situação.
No entanto, nem sempre se tem azar e as boas decisões do treinador no banco e dos jogadores em campo são recompensadas. Foi o que se passou em Oliveira de Azeméis, na brilhantemente conquista da supertaça de futsal. Foi também o que ocorreu na Luz, frente ao Moreirense, em 2014/15. E foi, mesmo que muitos se recusem a acreditar, o que aconteceu no fim-de-semana assado na Luz frente ao mesmo Moreirense.

Sim, nem tudo é mau agora como nem tudo era bom no passado. Desconheço o que nos reservará o futuro, mas os 'parapseudopsicotácticos' da 'ideia de jogo' que se acalmem. Agora, com um ano antes (e dois) por esta altura, é cedo para sentenças definitivas. Que venha o Belenenses!
Já dizia Toni: 'No Benfica não há tempo para pedir tempo'."


João Tomaz, in O Benfica

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