Últimas indefectivações

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Nada está perdido

"Custa perder sempre, ainda mais com o rival histórico e por, para quem vive em Lisboa, se tratar do jogo do ano. Mais ainda pela forma como decorreu a partida, na Luz e oferecendo golos ao adversário, a fazer lembrar a derrota com o Zenit na temporada passada, e revelando uma total incapacidade para dar a volta ao texto como em Abril de 2008, quando perdemos com a Académica pelo mesmo resultado. No entanto, com o devido respeito pelo Zenit, um clube que nada nos diz, e pela Académica, cujos adeptos não nos importunam, sofrer um desaire ante o Sporting assume proporções incomparavelmente maiores. Uma vitória leonina na Luz, pela raridade com que ocorre ("apenas" três desde que a nova Luz foi inaugurada há doze anos), é capitalizada até à exaustão pelos nossos rivais. Vale-nos que, devido à frequência elevada das nossas vitórias em Alvalade, já conhecemos as piadas de cor e salteado, pois inventámo-las quase todas. 
Importa, no entanto, relegar para segundo plano os aspectos emocionais associados à rivalidade e tentar perceber o que terá corrido mal: Se foi, de facto, um infortúnio em que o azar se juntou ao desacerto colectivo e à desinspiração individual da maior parte dos nossos jogadores, ou se o problema será mais profundo, revelando carências qualitativas do nosso plantel. A resposta a esta questão terá que começar por ser dada pela nossa equipa já nas próximas jornadas frente ao Tondela e Boavista (estamos a cinco pontos da liderança se batermos o União, nada está perdido), sem entretanto tentarmos vencer o Galatasaray, praticamente garantindo o acesso aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, tão importante desportiva como financeiramente."

João Tomaz, in O Benfica

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