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sexta-feira, 27 de maio de 2016

A ignorância é o vosso calcanhar de Aquiles

"Ao caminhar para o campo de batalha, os combatentes tinham duas características diferentes - os que sabiam tudo sobre os seus adversários e os que julgando saber, afinal não sabiam nada de nada. Vejamos o que nos escreve Sun Tzu no livro Arte da Guerra.

Todas as operações militares são baseadas na Dissimulação
Assim, quando prontos a atacar, devemos parecer incapazes de o fazer; quando nos preparamos, devemos parecer inactivos; quando estamos perto, devemos fazer o inimigo pensar que estamos longe; quando estamos longe, devemos fazê-lo pensar que estamos perto.
Preparar armadilhas para atrair o inimigo, fingir desordem, e acabar com ele.
Se o inimigo é poderoso, prepare-se para o enfrentar.
Se o inimigo for mais numeroso, evite-o.
Se o seu oponente tiver temperamento violento, provoque-o. Finja-se fraco, deixe que ele se torne arrogante. Se ele se preparar com calma, não lhe dê descanso.
Se as forças dele estão unidas, separe-as.
Ataque-o quando ele não está preparado, surja onde não é esperado.
Estas manobras militares devem ser ocultadas, não podem ser divulgadas ou calculadas pelo inimigo.
O general que pretende ganhar a batalha, faz muitos cálculos no seu templo. O general que fizer poucos cálculos, perderá a batalha.
Assim, os cálculos levam à vitória, poucos cálculos levam à derrota. Pobre daquele que não fizer cálculos nenhuns. Atentando neste facto, pode-se prever quem vencerá ou será derrotado.

Foi esta a grande diferença! O inimigo não percebeu nada de nada, sobre a realidade da estrutura institucional do Benfica, nem da forma de funcionamento da mesma instituição. Disse tantas e tantas asneiras que nunca conseguiu compreender que estava a lutar contra uma realidade que o Benfica soube construir e que existiu apenas na imaginação do adversário!
Acreditou que existia uma matilha, quando o que existia era apenas uma química institucional, tácita! 
Acreditou que era melhor, quando afinal era pior, tudo porque os fizeram acreditar que eram muito bons! 
Com o convencimento relaxou-se e isso reflectiu-se no desempenho!
Comeu tudo o que lhe deram para comer, sem saber que estava a cair no engodo que lhe atravessavam no caminho! E muito mais!
Estratégia! Foi uma lição de estratégia meus senhores! A qualidade vem depois dela!"
(...)

Pragal Colaço, in O Benfica

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