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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Uma pequena história

"Quando eu era pequeno, adorava ler as histórias do Tintim, do Michel Valillant, do Mickey dos Irmãos Metralha, mas especialmente apreciava muito a personagem do Pateta.
Em 1932, Michey já era uma personagem muito famosa no mundo inteiro, quando os cinemas lançaram um novo desenho animado com o pequeno astro:
'Mickey's Revue' (A Revista Teatral de Mickey). Nesse filme havia um novo personagem, muito 'desligado' e bastante simpático.
Essa personagem era o Pateta, que aprecia pela primeira vez. Logo agradou em cheio! Seu nome em inglês é Goofy, um termo de gíria que quer dizer tonto, enlevado, pateta.
Paul Murry, um desenhista dos estúdios Disney, inspirou-se num cão nativo da Austrália para criar o Pateta. Mas do espertíssimo cão australiano ficou apenas a figura. Porque a graça do Pateta consiste justamente nisto: ele não é nada esperto.
Em compensação, é um grande trapalhão, arrumador de encrencas e o maior despreocupado do mundo: nada, absolutamente nada, parece perturbar o Pateta. Por mais confusões que ele crie, vai sempre em frente, sem perder seu eterno bom humor. Mas são justamente essas qualidades que tornam o Pateta um dos mais queridos personagens de Walt Disney e o grande amigo do Mickey, de todas as horas e todas as aventuras.
Mas o Pateta tem um segredo! Ele possui em seu jardim uma plantação de super-amendoins e, quando come alguns deles, transforma-se no Super-Pateta. É quando ele vira um super-herói, super-forte, super-etc, e tal, mas também uma super-trapalhão, metendo-se nas mais incríveis super-confusões enquanto argumenta que está a defender os mais necessitados.
O único que conhece esse segredo é o seu sobrinho Gilberto que, às vezes, ajuda seu tio nas sua super-aventuras, transformado-se no Super-Gilberto.
Quando não está fazendo de super-herói, Pateta vê emocionantes aventuras policiais ao lado do seu velho amigo Mickey, ou então está com o próprio Gilberto que, de vez em quando, fica muito irritado com as patetices do seu tio Pateta...
(...)"


Pragal Colaço, in O Benfica

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